Meditações

                                   Música

                                                                    



O que é a Palavra de Vida ?

            É uma frase do evangelho comentada por Chiara Lubich onde procuramos viver no mundo todo esta Palavra que é feita em diversas línguas e de acordo com a idade. Temos a Palavra de Vida para crianças e adolescentes e outra para adultos.


          Vamos continuar a nos comprometer e  viver a “FRATERNIDADE  UNIVERSAL”para construímos um “MUNDO UNIDO”. 

Palavra na minha Vida

 


A fraternidade nasce quando sentimos que o outro é nosso irmão.

 

Estava fazendo caminhada e um Senhor estava abaixado, triste conversando com seus dois lindos cachorros. Parei e comecei a conversar com ele, um morador de rua. Sem tomar banho, sujo. Seu Valdir. Dizia ele:

 

“Deixo de comer às vezes para alimentá-los. Estes são os meus dois amigos”.

Após um bom diálogo estava com fome. Convidei-o a ir até a minha casa. Meu esposo estava em casa e fizemos um bom lanche. Ele dizia que nunca mais tinha comido feijão porque estava sem panela de pressão. Era uma pessoa de bem, um militar aposentado que caiu no vício da bebida. Confessou-nos a causa.

Depois voltei para caminhar… Ficou estampada a sua face e sorriso de felicidade com a panela na mão e com um gesto de pandemia, de grande abraço nos despedimos. Como diz Chiara Lubich:

“A fraternidade é sentir e ter o outro como irmão”.  “Afinal, somos todos filhos do mesmo Pai que faz mandar o sol e chuva para todos”.

                                                     Taguatinga, Maio de 20022

  Meditação

A oração é o momento em que tomo consciência viva de que existe um Deus que me ama. Do livro:

        O valor das pequenas coisas

                Roque Schneider


Do site do Movimennto dos Focolares


“Quem buscar sua vida a perderá, e quem perder sua vida por causa de mim a encontrará.” (MT 10,39).

Palavra de Vida – Junho de 2010



Quando lemos essa Palavra de Jesus, vêm em evidência dois estilos de vida: a vida terrena, que se constrói neste mundo, e a vida sobrenatural dada por Deus através de Jesus, vida que não se acaba com a morte e que ninguém nos poderá tirar.

        Assim, diante da existência podemos adotar duas atitudes: apegar-nos à vida terrena, considerando-a como único bem – e, nesse caso, seremos levados a pensar em nós mesmos, em nossas coisas, em nossos apegos; vamos nos fechar em nosso casulo, afirmando somente o próprio eu, e como conclusão, no final encontraremos inevitavelmente apenas a morte. Ou podemos ter uma atitude diferente: acreditando que recebemos de Deus uma existência muito mais profunda e autêntica, teremos a coragem de viver de modo a merecermos esse dom a ponto de sabermos sacrificar nossa vida terrena pela outra vida.

“Quem buscar sua vida a perderá, e quem perder sua vida por causa de mim a encontrará".

Quando Jesus pronunciou essas palavras, referia-se ao martírio. Para seguirmos o Mestre e permanecermos fiéis ao Evangelho, nós, como todo cristão, devemos estar prontos a perder a nossa vida, morrendo – se for necessário – até mesmo de morte violenta. E assim, com a graça de Deus, nos será doada a vida verdadeira. Jesus foi o primeiro a “perder a sua vida” e recebeu-a glorificada. Ele já nos preveniu que não temêssemos “aqueles que matam o corpo, mas são incapazes de matar a alma”. (MT 10,28) Hoje ele nos diz:

“Quem buscar sua vida a perderá, e quem perder sua vida por causa de mim a encontrará".

Se você ler atentamente o Evangelho, verá que Jesus retoma esse conceito seis vezes. Isso demonstra a importância dele para Jesus e quanto ele o considera. Mas, para Jesus, a exortação para perder a própria vida não é apenas um convite para enfrentarmos até mesmo o martírio. É uma lei fundamental da vida cristã. É preciso estarmos prontos a renunciar a fazer de nós mesmos o ideal da nossa vida, a renunciarmos à própria independência egoísta. Se quisermos ser verdadeiros cristãos, devemos fazer de Cristo o centro de nossa existência. E o que Cristo quer de cada um de nós? O amor pelos outros. Se assumirmos o programa dele como nosso, certamente teremos perdido a nós mesmos e teremos encontrado a vida. O fato de não viver para si mesmo não é, certamente, como se poderia imaginar, uma atitude de renúncia e de passividade. O empenho do cristão é sempre muito grande e o seu senso de responsabilidade é total.

“Quem buscar sua vida a perderá, e quem perder sua vida por causa de mim a encontrará".

Já nesta terra podemos fazer a experiência de que, no dom de nós mesmos, no amor vivido, cresce em nós a vida. Quando tivermos despendido o nosso dia a serviço dos outros, quando tivermos aprendido a transformar o trabalho cotidiano, talvez monótono e duro, em um gesto de amor, experimentaremos a alegria de nos sentirmos mais realizados.

“Quem buscar sua vida a perderá, e quem perder sua vida por causa de mim a encontrará’”.

Seguindo os mandamentos de Jesus, que estão todos centralizados no amor, encontraremos, depois desta breve existência, também a Vida Eterna.
Lembremos qual será o julgamento de Jesus no último dia. Ele dirá àqueles que estão à sua direita: “Vinde benditos… pois eu estava com fome e me destes de comer; eu era forasteiro e me recebestes em casa; estava nu e me vestistes…” (Mt 25, 34ss) Para que participemos da existência que não passa, Jesus olhará unicamente se amamos o próximo e vai considerar feito a si tudo o que tivermos feito ao próximo.

Como viveremos, então, esta Palavra? Como poderemos desde hoje perder a nossa vida para encontrá-la? Preparando-nos para o grande e decisivo exame para o qual nascemos. Olhemos ao nosso redor e preenchamos o nosso dia com atos de amor. Cristo se apresenta a nós na pessoa dos nossos filhos, da esposa, do marido, dos colegas de trabalho, de partido, de lazer, etc. Façamos o bem a todos. E não nos esqueçamos daqueles que passamos a conhecer diariamente por meio dos jornais, dos amigos ou da televisão… Façamos algo para todos, de acordo com as nossas possibilidades. E se acharmos que as nossas possibilidades se esgotaram, poderemos ainda rezar por eles. O que vale é o amor.

                                      Chiara Lubich

Esta Palavra de Vida foi publicada originalmente em junho de 1999.·. 

                

Palavra de Vida de janeiro

«Ide aprender o que significa: “Prefiro a misericórdia ao sacrifício”» (MT 9, 13).

 «… Prefiro a misericórdia ao sacrifício».

Talvez se lembrem de quando é que Jesus disse estas palavras.

Jesus estava sentado à mesa e alguns publicaos e pecadores vieram e sentaram-se com Ele. Vendo isso, os fariseus que ali estavam disseram aos discípulos de Jesus: “«Porque é que o vosso Mestre come com os publicanos e os pecadores?”». E Jesus, ouvindo essas palavras, respondeu:

«Ide aprender o que significa: “Prefiro a misericórdia ao sacrifício”»

Jesus cita aqui uma frase do profeta Oseias, demonstrando o seu apreço pelo conceito que ela contém. De facto, esta frase é a norma segundo a qual Ele próprio se comporta; exprime a primazia do amor sobre qualquer outro mandamento, sobre qualquer outra regra ou preceito.

É nisto que consiste o cristianismo: Jesus veio dizer que Deus quer de nós, no relacionamento com os outros – homens e mulheres –, antes de tudo, o amor. E esta vontade de Deus já tinha sido anunciada nas Escrituras, como revelam as palavras do profeta.

O amor é, para cada cristão, o programa da sua vida, a lei fundamental do seu agir, o critério do seu comportamento.

O amor deve prevalecer sobre todas as outras leis. Ou melhor, o amor aos outros deve ser, para o cristão, a base sólida a partir da qual poderá depois pôr em prática qualquer outra norma.

«… Prefiro a misericórdia ao sacrifício».

Jesus quer o amor, e a misericórdia é uma expressão do amor.

Ele quer que o cristão viva deste modo, antes de mais nada, porque Deus é assim.

Para Jesus, Deus é, sobretudo, o Misericordioso, o Pai que ama a todos, que faz nascer o Sol e faz chover sobre os bons e sobre os maus.

Jesus, porque ama a todos, não receia estar com os pecadores e, desta maneira, revela-nos quem é Deus.

Então, se Deus é assim, se Jesus é assim, também nós devemos nutrir sentimentos semelhantes.

«… Prefiro a misericórdia ao sacrifício».

“… ao sacrifício”.

Se não amarmos o irmão, Jesus não fica satisfeito com o nosso culto. Ele não aceita a nossa oração, a nossa participação na Eucaristia, as ofertas que fizermos, se tudo isso não for feito com um coração em paz com todos, cheio de amor para com todos.

Lembram-se daquelas Suas Palavras, tão incisivas, no Sermão da Montanha? «Se fores, portanto, apresentar uma oferta sobre o altar e ali te recordares de que o teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa lá a tua oferta diante do altar, e vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão; depois, volta para apresentar a tua oferta» (Mt 5, 23-24).

Essas palavras mostram-nos que o culto que mais agrada a Deus é o amor ao próximo, que deve alicerçar até o culto prestado a Deus.

Se quiséssemos dar um presente ao nosso pai, mas estivéssemos zangados com o nosso irmão  o que diria o nosso pai? «Faz as pazes e depois vem oferecer-me o que quiseres».

Mas continuemos. O amor não é apenas a base da vida cristã. Ele é também o caminho mais direto para se estar em comunhão com Deus. São os santos que o dizem. Eles que são testemunhas do Evangelho e que nos precederam. Experimentam-no os cristãos que vivem a sua fé. Sempre que eles ajudam os irmãos, sobretudo os mais necessitados, cresce neles a devoção e sentem uma maior união com Deus. Existe um vínculo entre eles e o Senhor, e essa é a maior alegria na vida dos cristãos.

«… Prefiro a misericórdia ao sacrifício».

Como viver, então, esta nova Palavra de Vida?

Não fazendo discriminações entre as pessoas com quem constatamos, não marginalizando ninguém, mas oferecendo a todos aquilo que podemos dar, imitando Deus Pai. Reparemos pequenas ou grandes desavenças que desagradam ao Céu e amarguram a nossa vida. Não deixemos que o Sol se ponha – como diz a Escritura (cf. Ef 4, 26) – sobre a nossa ira para com quem quer que seja.

Se for esta a nossa atitude, tudo o que fizermos será agradável a Deus e permanecerá por toda a eternidade. Quando trabalhamos ou quando descansamos, quer brinquemos ou estudemos, quer estejamos com os filhos ou acompanhemos a esposa ou o marido a dar uma volta, quer rezemos ou façamos algum sacrifício, ou realizemos as práticas de piedade que a nossa vocação cristã nos pede, tudo, tudo, tudo pode ser matéria-prima para o Reino dos Céus.

O Paraíso é uma casa que se constrói nesta vida e se habita na outra. E constrói-se com o amor.

                                                                       Extraída do site do Movimento dos Focolares.

                                                                   http://focolares.org.pt/palavra/texto/939-janeiro-2013

Palavra de Vida em Power point:

http://vimeo.com/41531669

Ob.:

Mando também o site da Fazenda Esperança para quem está fazendo uso de drogas e quer se recuperar:

www.fazenda.org.br/palavra-vida/palavra-vida.php

                                        Movimento dos Focola

"Diante do ódio um gesto de amor é capaz de deter a mão de um terrorista." (Chiara Lubich)

É com grande comoção que acompanhamos diariamente tantas notícias de conflitos, guerras, desastres naturais a nível mundial. Em especial nos últimos dias, seja pelo desastre do rompimento das barragens na nossa vizinha Mariana-MG ou pelos atentados ocorridos em Paris. Todas essas situações nos interpelam a algumas perguntas: "onde nós estamos no meio de tudo isso?"; "o que podemos fazer diante dessas catástrofes?".
De modo bem prático, tantas instituições/ONG/paróquias/movimentos/Cruz Vemelha estão recolhendo alimentos, roupas, mas sobretudo água mineral para os desabrigados pelo desastre ocorrido nas cidades (tantas em estado de calamidade pública) de Minas Gerais. Impulsionamos todos a procurarem nas suas cidades um modo de colaborar por essa situação.

Mais um vez, buscando ter o coração e a mente livres de julgamento imediatos, sem nos deixarmos levar pelo raciocínio dicotômico (bem x mal; ocidente x oriente; políticos x população) queremos também nós, os Jovens por um Mundo Unido, responder a essas perguntas.
Em 28 de Dezembro de 2012, Maria Você (Presidente do Movimento dos Focolares ) disse: "diante destas guerras absurdas, apenas Deus pode responder à necessidade de paz que existe na humanidade. É preciso uma oração forte, potente”, “com uma fé renovada que Deus pode fazê-lo, e se for pedida em unidade, Deus vem ao nosso encontro”. Ela lembrava o pedido de Chiara Lubich (fundadora do Movimento dos Focolares), no longínquo 1991, durante a guerra do Golfo, pela oração do TIME-OUT. Se na prática esportiva o termo é utilizado para uma pausa temporária no jogo, para nós é utilizado para "responder à necessidade de paz da humanidade. Todos os dias às 12h, um momento de oração para pedir a paz."
Retomemos a prática do TIME-OUT portanto, com os jovens como protagonistas. “Jesus é o Príncipe da Paz”, conclui Maria Voce, pedindo o dom da paz à humanidade “daquela paz justa, que permita a todos, de qualquer fé, condição, país, viver serenamente; que partilhe este dom da Paz com todos os homens”.
       

Oração do TIME -OUT

Agende seu celular para despertar todo dia meio dia para fazer uma oração planetária pela paz.

Oração do TIME -OUT

"Eterno pai, unidos em nome de Jesus, te pedimos a paz para o mundo, para que não existam mais guerras e conflitos em nenhuma parte da terra. Que inspirados pelos teus ensinamentos possamos ser, em primeira pessoa, construtores daquela paz justa, sem distinção de fé nem de nacionalidade. Pedimos também que se resolvam os problemas dos países que sofrem pelas graves situações econômicas, políticas e sociais; enfim, pedimos que o mundo unido se torne uma realidade. Amém"

 TIME-OUT
                         

Os Jovens por um Mundo Unido






Foto e montagem: José Santana
                   Movimento dos Focolares

 

"Diante do ódio um gesto de amor é capaz de deter a mão de um terrorista." (Chiara Lubich)

 

          É com grande comoção que acompanhamos diariamente tantas notícias de conflitos, guerras, desastres natural a nível mundial. Em especial nos últimos dias, seja pelo desastre do rompimento das barragens na nossa vizinha Mariana-MG ou pelos atentados ocorridos em Paris. Todas essas situações nos interpelam a algumas perguntas: "onde nós estamos no meio de tudo isso?”.

 O que podemos fazer diante dessas catástrofes?  De modo bem prático, tantas instituições/ONG/paróquias/movimentos/Cruz Vermelha estão recolhendo alimentos, roupas, mas, sobretudo água mineral para os desabrigados, pelo desastre ocorrido nas cidades (tantas em estado de calamidade pública) de Minas Gerais. Impulsionamos todos a procurarem nas suas cidades um modo de colaborar por essa situação.

Mais uma vez, buscando ter o coração e a mente livre de julgamento imediato, sem nos deixarmos levar pelo raciocínio dicotômico (bem x mal; ocidente x oriente; políticos x população) queremos também nós, os Jovens por um Mundo Unido, responder a essas perguntas.

Em 28 de Dezembro de 2012, Maria Você (Presidente do Movimento dos Focolares ) disse: "diante destas guerras absurdas, apenas Deus pode responder à necessidade de paz que existe na humanidade. É preciso uma oração forte, potente”, “com uma fé renovada que Deus pode fazê-lo, e se for pedida em unidade, Deus vem ao nosso encontro”. Ela lembrava o pedido de Chiara Lubich (fundadora do Movimento dos Focolares), no longínquo 1991, durante a guerra do Golfo, pela oração do TIME-OUT. Se na prática esportiva o termo é utilizado para uma pausa temporária no jogo, para nós é utilizado para "responder à necessidade de paz da humanidade. Todos os dias às 12h, um momento de oração para pedir a paz”.

Retomemos a prática do TIME-OUT, portanto, com os jovens como protagonistas. “Jesus é o Príncipe da Paz”, conclui Maria Voce, pedindo o dom da paz à humanidade “daquela paz justa, que permita a todos, de qualquer fé, condição, país, viver serenamente; que partilhe este dom da Paz com todos os homens”.

      

Oração do TIME -OUT

 

Agende seu celular para despertar todo dia meio dia para fazer uma oração planetária pela paz.

 

Oração do TIME - OUT

 

"Eterno pai, unidos em nome de Jesus, te pedimos a paz para o mundo, para que não existam mais guerras e conflitos em nenhuma parte da terra. Que inspirados pelos teus ensinamentos, possamos ser, em primeira pessoa, construtores daquela paz justa, sem distinção de fé nem de nacionalidade. Pedimos também que se resolvam os problemas dos países que sofrem pelas graves situações econômicas, políticas e sociais; enfim, pedimos que o mundo unido se torne uma realidade. Amém"

Momento de oração, louvor e tradição.

Não perca toda semana para toda  população da cidade e município de Paraná-RN!
  
 NOVENA PERPÉTUA DE NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO que foi iniciada deste a fundação desta igreja com Maroquinha Pinheiro e um bom grupo, Lucília, Nininha, Felina, Darci, Mundica, Tia Júlia, Maria Raimunda, Nilza , Maria de Pedro Pamplona, Antonio de Terto, Natilde, Sinhá, Belinha, Mocinha, Ester, Nanuca, Maria de Nanuca (Até hoje), Duquinha, Graça e Lourença, Maria de Serafim, Chiquinha Aninha, Conceição e Clementino ( Aquele que era eletricista),  Maria Clementino, Ires, Delídia, Bonifácio Martins e sua esposa, a esposa de Chico André que vinha do Sítio e tantas outras que deixei de citar...
         Muitos vinham da Caiçara também para a Novena. Onde era um ponto semanal de encontro da comunidade. Crianças, jovens e adultos. 
         Lembro-me que íamos colher flores todo dia da novena e o altar era preparado por nós crianças. Como são lindas estas lembranças... Era o maior barato também bater o sino, fazer as três chamadas para todos virem. 
     Depois das novenas era comum um ou outro contar as graças recebidas e mesmo crianças ficávamos ali a escutar tudo... Tantas graças a Mãe de Jesus, a mãe do Perpétuo Socorro derrama... Ela espera os seus filhos sempre.

                                                       ****


E receber suas graças!

Novena PERPÈTUA de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro em Paraná- RN. 

Venha louvar e obter graças infinitas...



Foto: Conceição Pinheiro
   Extraída do site Movimento dos Focolares.

«Segue-me!


                                   (Mt 9, 9)


Quando saía de Cafarnaum, Jesus viu um cobrador de impostos, chamado Mateus, sentado no posto de cobrança. Mateus estava a exercer um cargo que as pessoas consideravam odioso e que o identificava com os usurários e os exploradores, que enriqueciam à custa dos outros. Os escribas e os fariseus punham-no no mesmo plano dos pecadores públicos, a ponto de censurarem Jesus por ser «amigo de cobradores de impostos e pecadores» e por comer com eles .


Jesus, indo contra toda a convenção social, chamou Mateus a segui-Lo e aceitou jantar na sua casa, como faria mais tarde com Zaqueu, o chefe dos cobradores de impostos de Jericó. Ao pedirem-Lhe explicações sobre este comportamento, Jesus disse que Ele veio para curar os doentes, e não para os que têm saúde. Veio chamar, não os justos, mas os pecadores.


E o seu convite, desta vez, era dirigido precisamente a um deles: «Segue-me!».


Jesus já tinha dirigido esta Palavra a André, Pedro, Tiago e João, nas margens do lago. O mesmo convite, com outras palavras, dirigiu também a Paulo, no caminho de Damasco.


Mas Jesus não ficou por ali. Ao longo dos séculos continuou a chamar, para O seguirem, homens e mulheres de todos os povos e nações. E faz isso ainda hoje: passa na nossa vida, encontra-nos em lugares diferentes, de modos diferentes, e faz-nos sentir novamente o Seu convite a segui-Lo.


Chama-nos a estar com Ele, porque quer estabelecer conosco um relacionamento


pessoal, e, ao mesmo tempo, convida-nos a colaborar com Ele no grande projeto de uma humanidade nova.

Não se importa com as nossas fraquezas, os nossos pecados, as nossas misérias. Ele ama-nos e escolhe-nos tal como somos. É o Seu amor que nos irá transformar e dar a força para Lhe responder e a coragem para O seguir, como fez Mateus. E, para cada um, Ele tem um amor, um projeto de vida, um chamamento particular. Sentimos isso no coração, através de uma inspiração do Espírito Santo ou através de determinadas circunstâncias, de um conselho, de uma indicação de um amigo nosso… Embora manifestando-se nos modos mais variados, é a mesma Palavra que ressoa:

«Segue-me!».

Lembro-me quando, também eu, senti esse chamamento de Deus. Foi numa manhã frigidíssima de inverno, em Trento. A minha mãe pediu à minha irmã mais nova para ir buscar o leite, a dois quilómetros de casa. Mas estava muito frio e ela não foi. Também a minha outra irmã se recusou a ir. Então eu adiantei-me: «Vou eu, mãe», disse-lhe, e peguei na garrafa. Saí de casa e, a meio do caminho, aconteceu um facto um pouco especial: pareceu-me que o Céu se estava a abrir e que Deus me convidava

a segui-Lo. «Dá-te toda a Mim», ouvi no meu coração.

Era o chamamento explícito, a que desejei responder imediatamente. Falei disso ao meu confessor e ele permitiu que me desse a Deus para sempre. Era o dia 7 de dezembro de 1943. Jamais poderei descrever o que se passou dentro de mim, naquele dia: tinha desposado Deus. Podia esperar tudo Dele.

«Segue-me!».

Esta Palavra não se refere só ao momento determinante da decisão da nossa vida. Jesus continua a dirigi-la a nós, todos os dias. «Segue-me!», parece sugerir-nos perante os mais simples deveres quotidianos: «segue-me» naquela dificuldade a abraçar, naquela tentação a vencer, naquele trabalho a fazer…

Como responder-lhe concretamente?

Fazendo aquilo que Deus quer de nós no momento presente. O que traz consigo, sempre, uma graça particular. O que temos a fazer neste mês deve ser, portanto, entregarmo-nos à vontade de Deus com toda a decisão. Darmo-nos ao irmão e à irmã que devemos amar, ao trabalho, ao estudo, à oração, ao descanso, à atividade que devemos realizar. Temos que aprender a ouvir a voz de Deus no fundo do coração. Ele fala também através da voz da consciência. Esta diz-nos aquilo que Deus quer de nós em cada momento. Mas temos que estar prontos a sacrificar tudo o resto para o realizar.

«Faz com que Te amemos, ó Deus, cada dia um pouco mais. Mas, porque podem ser demasiado poucos os dias que nos restam, faz com que Te amemos, em cada momento presente, com todo o coração, toda a alma e todas as forças, naquela que é a Tua vontade».

Este é o melhor método para seguir Jesus.

                                             Chiara Lubich

                                                                      

Veja também:

Palavra de Vida - Jovens e adolescentes


Projeto Mundo Unido


 Palavra de Vida

Extraída do site do Movimento dos Focolares.
«Toda a Lei se cumpre plenamente nesta única palavra: “Ama o teu próximo como a ti mesmo”» (Gl 5, 14) (2).

É uma palavra de Paulo, o Apóstolo: concisa, extraordinária, lapidar, clarificadora.
Revela-nos o que deve estar na base do comportamento cristão, aquilo que o deve inspirar sempre: o amor ao próximo.
O apóstolo vê na atuação deste mandamento o pleno cumprimento da Lei. De facto, ela diz para não cometer adultério, não matar, não roubar, não desejar... E sabe-se que, quem ama, não faz nada disto: quem ama não mata, não rouba...

«Toda a Lei se cumpre plenamente nesta única palavra: “Ama o teu próximo como a ti mesmo”».

Mas quem ama não evita unicamente o mal. Quem ama abre-se aos outros, quer o bem, realiza-o, doa-se: chega a dar a vida por aquele que ama.
Por isso, Paulo escreve que, no amor ao próximo, não só se observa a Lei, mas tem-se a “plenitude” da Lei.

«Toda a Lei se cumpre plenamente nesta única palavra: “Ama o teu próximo como a ti mesmo”».

Se toda a Lei está no amor ao próximo, é preciso ver os outros mandamentos como meios que nos iluminam e nos guiam para sabermos encontrar, nas intrincadas situações da vida, o caminho para amar os outros. É preciso saber ler nos outros mandamentos a intenção de Deus, a sua vontade.
Ele quer que sejamos obedientes, puros, mortificados, mansos, misericordiosos, pobres... para melhor realizarmos o mandamento da caridade.

«Toda a Lei se cumpre plenamente nesta única palavra: “Ama o teu próximo como a ti mesmo”».

Poderíamos interrogar-nos: como pode o Apóstolo abster-se de falar do amor a Deus?
O facto é que o amor a Deus e ao próximo não está em concorrência. Um deles — o amor ao próximo - é, aliás, expressão do outro, do amor a Deus. Na verdade, amar a Deus significa fazer a sua vontade. E a sua vontade é que amemos o próximo.


«Toda a Lei se cumpre plenamente nesta única palavra: “Ama o teu próximo como a ti mesmo”».

Como pôr em prática esta Palavra?
É claro: amando o próximo. Amando-o verdadeiramente. Isto significa: doação, mas doação desinteressada, a ele.
Não ama quem instrumentaliza o próximo para os seus próprios fins, até para os mais espirituais, como poderia ser a sua santificação. É preciso amar o próximo, e não a nós mesmos.
Não há dúvida, contudo, que quem ama assim far-se-á realmente santo. Será “perfeito como o Pai”, porque cumpriu o que de melhor podia fazer: centrou a vontade de Deus, pô-la em prática. Cumpriu plenamente a Lei.
Não é verdade que vamos ser examinados, no fim da vida, unicamente sobre este amor?
Chiara Lubich

Palavra de Vida publicada em Città Nuova, 1983/10, p. 40

                                                                     Música


                                     Seminário no Vaticano por uma economia «inclusiva»

As máximas autoridades da economia mundial reunidas com o Papa. Tema central: a urgência de não reduzir o ser humano a “objeto descartável”. O trabalho de articulação da Economia de Comunhão.

Um diálogo aberto entre economistas “alternativos”, mundo financeiro e sociedades transnacionais. Entre os presentes, o Nobel da Paz, Yunus (“o banqueiro dos pobres”), o secretário geral da Cáritas Internacional, Michel Roy, e Juan Grabois (argentino, fundador do movimento dos excluídos do trabalho), e ainda, o secretário geral da OCSE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico, na sigla em italiano), José Ángel Gurría, e os máximos representantes do Fundo Monetário Internacional, do Banco Mundial, do grupo financeiroGoldman Sachs, e de empresas multinacionais como Ferrero e Nestlé. Presentes também os economistas Stefano Zamagni, Leonardo Becchetti e Luigino Bruni (coordenador do projeto Economia de Comunhão), entre os apoiadores do evento.
A proposta do encontro – «Bem comum global. Por uma economia cada vez mais inclusiva» –  nascera logo após o lançamento da Evangelii Gaudium, tão atenta aos temas sociais, em especial nos pontos onde estigmatiza a economia global como uma economia da exclusão. Na linha destas reflexões reuniram-se no Vaticano, dias 11 e 12 de julho, os 50 especialistas, sob o auspício do Conselho Pontifício Justiça e Paz, para aprofundar o diálogo que levou à assinatura de um documento por uma economia que coloque o homem ao centro, assinado por todos os participantes, com o título: «Para além da globalização da indiferença, por uma economia mais inclusiva».
Nele salienta-se a importância de que o mercado retorne à sua vocação inclusiva e de criação de trabalho e riqueza. Convidam-se os responsáveis das instituições a uma ação mais decidida contra os paraísos fiscais; de salvaguarda da biodiversidade nas formas econômicas e financeiras, hoje ameaçada por um pensamento único, que anula as especificidades locais e territoriais, para dar espaço a novas instituições financeiras que garantam a inclusão dos mais pobres; de reimplantar a teoria econômica sobre hipóteses antropológicas mais humanas e realistas; de combater a discriminação da mulher, o tráfico de seres humanos, a criminalidade internacional, a corrupção e a reciclagem de dinheiro.
O evento chamou a atenção do conhecido periódico de economia “Wall Street Journal”, que em um artigo sublinha como “o debate interessa não só a Igreja. Os católicos constituem 17% da população mundial e uma grande parte na América Latina e em vastas regiões da Europa. Por isso, os ensinamentos da Igreja no campo econômico podem influenciar a finança em nível mundial”.
«Refletir sem medo, refletir com inteligência», foi o convite do Papa Francisco aos participantes. E dirigiu a atenção ao cerne do problema que a crise colocou em evidência: «o reducionismo antropológico». O homem que perde a sua humanidade «torna-se um instrumento do sistema, sistema social, econômico, sistema onde predominam os desequilíbrios», e conduzem à «atitude do “descartável”: descarta-se o que não serve, porque o homem não está no centro». «Muitas coisas tocaram-me no Papa Francisco – comenta Luigino Bruni – Antes de tudo a sua escuta, como se estivesse ali inteiramente para nós, esquecido até de comer. E depois, a sua gratidão, a palavra que mais repetiu foi “obrigado”. “No mundo hoje não existem pessoas mais competentes que o Papa”, disse-me Carney, diretor do Banco da Inglaterra, sentado ao meu lado. É verdade. E nesta“Davos dos pobres” o Papa ensinou-nos a escolher o ponto de observação sobre o mundo. Ele escolheu o lugar de Lázaro, que está embaixo da mesa, com os cachorrinhos, e de lá olha para cima, vê o homem rico em cima, mas vê também o céu. O seu convite é de que olhemos o mundo, e o céu, junto aos Lázaros de hoje. No final eu propus que esta “Davos dos pobres” torne-se bienal, um convite que tem boas probabilidades de ser atendido».                    

 Palavra de Vida 

Meditações



No Evangelho de João, Jesus afirma:

<strong>"o pão que eu darei é a minha carne para a vida do mundo"

( Jo 6,51b). 

   E ainda: "Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna e eu o ressuscitarei no último dia" ( Jo 6,54).

"... para a vida do mundo": a Eucaristia, portanto, serve já a partir deste mundo para dar a vida.

Mas, o que é a vida?

Jesus o disse: 

 “Eu sou a vida" (Jo 11,25; 14,6).

Esse pão nutre-nos d'Ele já desde esta vida.

"E eu o ressuscitarei no último dia." A Eucaristia dá também a vida para o outro mundo.

Mas, o que é a ressurreição? Jesus também o disse: "Eu sou a ressurreição" ( Jo 11,25).

É Ele que dá início em nós à sua vida imortal, aquela que não é interrompida com a morte.

Ainda que o corpo seja corruptível, a vida, Cristo, permanece tanto na alma como no corpo, como princípio de imortalidade.

A ressurreição é um grande mistério para todos os homens que raciocinam com critérios humanos.

Mas existe um modo de viver no qual o mistério se torna menos incompreensível.

Ao vivermos o Evangelho visto pelo prisma da unidade, experimentamos, por exemplo, que, atuando o Mandamento Novo de Jesus, <strong>o amor recíproco leva a unidade fraterna entre os homens, que supera o próprio amor humano, natural.</strong>Ora, esse resultado, esta conquista é efeito da atuação da vontade de Deus.

De fato, Jesus sabia que, se nós correspondêssemos aos seus imensos dons, já não seríamos "servos" ou "amigos" seus, mas "irmãos" seus e irmãos entre nós, porque nutridos da própria vida d'Ele.

Para mostrar que esta família é de outra natureza, o evangelista João usa uma imagem muito sugestiva: a da videira e dos ramos (cf. Jo 15). A mesma seiva — poderíamos dizer o mesmo sangue —, a mesma vida, ou seja, o mesmo amor (que é o amor com o qual o Pai ama o Filho) é-nos comunicado (cf. Jo 17,23-26) e circula entre Jesus e nós.

Tornamo-nos, assim, consanguíneos, concorpóreos com Cristo.

E é, pois, no sentido mais verdadeiro e, sobrenaturalmente, mais profundo que Jesus, depois de sua ressurreição, chama os seus discípulos de "irmãos" (cf. Jo 20,17).

Ora, uma vez construída essa família do Reino dos Céus, como poderíamos imaginar uma morte que possa interromper a obra de Deus, com todas as consequências dolorosas que isto comporta? Não, Deus não nos podia colocar diante de uma separação absurda.

Ele devia dar-nos uma resposta.

E no-la deu revelando-nos a verdade da ressurreição da carne.

Ela, praticamente, não é mais, para quem crê, um mistério obscuro de fé, mas uma consequência lógica da vivência da vida cristã. Ela é portadora da imensa alegria de sabermos que nos encontraremos todos com aquele Jesus que nos uniu desse modo.

 

Chiara Lubich

CENTRETO - SÃO PAULO


Do site do Movimennto dos Focolares


“Quem buscar sua vida a perderá, e quem perder sua vida por causa de mim a encontrará.” (MT 10,39).

Palavra de Vida – Junho de 2010

E receber suas graças!

Novena PERPÈTUA de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro em Paraná- RN. 

Venha louvar e obter graças infinitas...

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O Natal está chegando... Que tal começarmos a preparação de uma Ave de Natal ou qualquer mural significativo, com gestos de amor a Jesus no irmão, como preparação para a celebração desta noite?


          Que todos neste Natal percebam e descubram a presença de Jesus visível entre todos nas festividades natalinas. Começando da preparação, através do amor dirigido a cada pessoa sem julgamentos e vendo cada pessoa como se fosse nova: sem defeitos. Ai Jesus menino de fato entrará na casa de cada um e estabelecerá Sua morada no coração de todos... Nascerá  uma "ALEGRIA" diferente que jorra do coração de quem ama sempre.
       Em nossa casa fizemos a opção de não comprarmos presentes. Faremos uma "AMIGO OCULTO DESAPEGO" NA NOITE DE NATAL". Cada um vai levar algo seu que resolveu desapegar-se como presente para o amigo,  a fim de ajudarmos a realizarmos a reforma do teto de uma casa de uma pessoa querida. Assim podemos também amar concretamente a Jesus nesta pessoa.
        E você já pensou numa ação concreta? 
    
                 
         Feliz Natal e Ano Novo a toda população da cidade de Paraná-RN e municípios!

"O Exercício da Cidadania, se dá pela preocupação e participação dos pares na Sociedade. A ausência dessa participação cidadã, enfraquece os movimentos sociais locais, a Democracia, a Liberdade e o Direito de termos uma Vida Melhor". Davi Silva Fagundes

*Evite desperdício. Economize papel e tinta - só imprima se for extremamente necessário - se cada um fizer a sua parte, o nosso planeta será melhor

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Quando lemos essa Palavra de Jesus, vêm em evidência dois estilos de vida: a vida terrena, que se constrói neste mundo, e a vida sobrenatural dada por Deus através de Jesus, vida que não se acaba com a morte e que ninguém nos poderá tirar.

        Assim, diante da existência podemos adotar duas atitudes: apegar-nos à vida terrena, considerando-a como único bem – e, nesse caso, seremos levados a pensar em nós mesmos, em nossas coisas, em nossos apegos; vamos nos fechar em nosso casulo, afirmando somente o próprio eu, e como conclusão, no final encontraremos inevitavelmente apenas a morte. Ou podemos ter uma atitude diferente: acreditando que recebemos de Deus uma existência muito mais profunda e autêntica, teremos a coragem de viver de modo a merecermos esse dom a ponto de sabermos sacrificar nossa vida terrena pela outra vida.

“Quem buscar sua vida a perderá, e quem perder sua vida por causa de mim a encontrará".

Quando Jesus pronunciou essas palavras, referia-se ao martírio. Para seguirmos o Mestre e permanecermos fiéis ao Evangelho, nós, como todo cristão, devemos estar prontos a perder a nossa vida, morrendo – se for necessário – até mesmo de morte violenta. E assim, com a graça de Deus, nos será doada a vida verdadeira. Jesus foi o primeiro a “perder a sua vida” e recebeu-a glorificada. Ele já nos preveniu que não temêssemos “aqueles que matam o corpo, mas são incapazes de matar a alma”. (MT 10,28) Hoje ele nos diz:

“Quem buscar sua vida a perderá, e quem perder sua vida por causa de mim a encontrará".

Se você ler atentamente o Evangelho, verá que Jesus retoma esse conceito seis vezes. Isso demonstra a importância dele para Jesus e quanto ele o considera. Mas, para Jesus, a exortação para perder a própria vida não é apenas um convite para enfrentarmos até mesmo o martírio. É uma lei fundamental da vida cristã. É preciso estarmos prontos a renunciar a fazer de nós mesmos o ideal da nossa vida, a renunciarmos à própria independência egoísta. Se quisermos ser verdadeiros cristãos, devemos fazer de Cristo o centro de nossa existência. E o que Cristo quer de cada um de nós? O amor pelos outros. Se assumirmos o programa dele como nosso, certamente teremos perdido a nós mesmos e teremos encontrado a vida. O fato de não viver para si mesmo não é, certamente, como se poderia imaginar, uma atitude de renúncia e de passividade. O empenho do cristão é sempre muito grande e o seu senso de responsabilidade é total.

    “Quem buscar sua vida a perderá, e quem perder sua vida por causa de mim a encontrará".

Já nesta terra podemos fazer a experiência de que, no dom de nós mesmos, no amor vivido, cresce em nós a vida. Quando tivermos despendido o nosso dia a serviço dos outros, quando tivermos aprendido a transformar o trabalho cotidiano, talvez monótono e duro, em um gesto de amor, experimentaremos a alegria de nos sentirmos mais realizados.

    “Quem buscar sua vida a perderá, e quem perder sua vida por causa de mim a encontrará’”.

    Seguindo os mandamentos de Jesus, que estão todos centralizados no amor, encontraremos, depois desta breve existência, também a Vida Eterna.
Lembremos qual será o julgamento de Jesus no último dia. Ele dirá àqueles que estão à sua direita: “Vinde benditos… pois eu estava com fome e me destes de comer; eu era forasteiro e me recebestes em casa; estava nu e me vestistes…” (Mt 25, 34ss) Para que participemos da existência que não passa, Jesus olhará unicamente se amamos o próximo e vai considerar feito a si tudo o que tivermos feito ao próximo.

    Como viveremos, então, esta Palavra? Como poderemos desde hoje perder a nossa vida para encontrá-la? Preparando-nos para o grande e decisivo exame para o qual nascemos. Olhemos ao nosso redor e preenchamos o nosso dia com atos de amor. Cristo se apresenta a nós na pessoa dos nossos filhos, da esposa, do marido, dos colegas de trabalho, de partido, de lazer, etc. Façamos o bem a todos. E não nos esqueçamos daqueles que passamos a conhecer diariamente por meio dos jornais, dos amigos ou da televisão… Façamos algo para todos, de acordo com as nossas possibilidades. E se acharmos que as nossas possibilidades se esgotaram, poderemos ainda rezar por eles. O que vale é o amor.

                                      Chiara Lubich

Esta Palavra de Vida foi publicada originalmente em junho de 1999.·. 



 Quem são os Mariapolitas? 

São as pessoas que participara da Mariópolis Congresso anual do Movimento dos Focolares.

Notícias do Centro do Movimento dos Focolares sobre a partida de Mariapolitas pelo mundo.




O amor conjugal não crescerá , se não for declarado.Não basta exprimir o amor com mil atenções práticas. È preciso <>, repetí-lo muitas vezes:
<>, num contínuo, variado e franco entendimento.

Do Livro:
Dois: ele e ela a caminho.
Spartaco Lucarini
Editora Cidade Nova